FÁBULAS E LENDAS DE BICHINHOS
Os bichos presentes
em horta, jardim e arvoredo podem ter muito a nos ensinar. Portanto,
identificá-los e falar sobre eles será um ganho enorme para a criançada e elas
adoram fazer este trabalho.
O
URSO E AS ABELHAS
Um Urso procurava por entre as
árvores pequenos frutos silvestres para sua refeição matinal, quando deu
de cara com uma árvore caída, dentro da qual, um enxame de abelhas guardava seu
precioso favo de mel.
O Urso, com bastante
cuidado, começou a farejar em volta do tronco tentando descobrir se as
abelhas estavam em casa.
Nesse exato momento, uma das
abelhas, que voltava do campo onde fora coletar néctar das flores para levar à
colméia, deu de cara com o matreiro e curioso visitante.
Receosa com aquilo do que o Urso
pretendia fazer em seguida, voou até ele e deu-lhe uma ferroada, para
desaparecer em seguida no interior oco da árvore caída.
O Urso, tomado de dor pela
ferroada, ficou furioso, e incontrolável, pulou em cima do tronco com
unhas e dentes, atacando a tudo e a todas, disposto a destruir o ninho das
abelhas como vingança. Mas, isso apenas o fez provocar uma reação em cadeia de
toda colméia.
Assim, ao pobre Urso, só restou
fugir o mais depressa que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de
nele mergulhar e permanecer imerso por um bom tempo, finalmente se pôs à salvo.
Moral da História 1: É mais sábio
suportar uma simples provocação em silêncio, que despertar a fúria
incontrolável de um inimigo mais poderoso com barulho desnecessário...
Moral da História 2: O Poder maior
está em ser capaz de controlar a si mesmo......
A PRIMAVERA DA LAGARTA
"Era uma vez, uma lagarta que morava num tronco de uma árvore. Mas a pobre lagarta era muito feia. Os bichos da floresta sempre caçoavam dela. A cigarra falava:
- Nossa! Lagarta, como você é preguiçosa!
Como se ela não fosse.
- Como você é feia! – Falava a tartaruga.
- Como se ela, tartaruga, fosse muito linda.
- Isso não pode continuar! Essa lagarta é uma gulosa, só sabe comer folhinhas! Não há comida que chegue! – Gritava a formiga, como se ela também não comesse.
- Abaixo a lagarta! Vamos acabar com ela! – Disse o Gafanhoto.
- Abaixo a feiúra! – Gritava a aranha, como se ela fosse muito bonita.
E lá foram eles, todos os bichos, atrás da lagarta, cantando e marchando:
- Um, dois: feijão com arroz! Três, quatro: feijão no prato!...
E a lagarta, coitada, ficava muito triste, sem saber o que fazer. A única coisa que ela sabia fazer era comer as folhinhas das árvores.
Mas, um dia a primavera chegou. Por toda a parte havia flores, até parecia festa! Os passarinhos cantavam... As borboletas...Quantas borboletas! De todas as cores! De todos os tamanhos, borboleteavam pela mata...
E a lagarta que estava tão triste, por ser feia e desajeitada, começou fazer uma capa. Depois que acabou, a lagarta entrou lá dentro e ficou escondida. E os dias se passaram...
Os bichos olhavam assustados. Eles na sabiam o que estava acontecendo com a lagarta, toda enrolada na capa que fizera e pendurada num galho de árvore.
Mas, passado algum tempo, numa bela manhã, ainda na primavera, como por encanto a capa se abriu. Ela de dentro surgiu uma linda borboleta!
Os bichos ficaram maravilhados!
- Oh! Veja só aquilo! – dizia a cigarra.
E a formiga, não agüentando de tanta curiosidade, perguntou para a linda borboleta:
- Você viu a lagarta lagarteando por aí?
E a linda libélula, sorrindo, perguntou:
- Aquela lagarta preguiçosa, comilona e horrorosa?
- É esta sim. – disse a aranha.
E a borboleta bateu as asas e sorrindo falou:
- Pois sou eu!
- Não é possível!
- Não é verdade!
- Você é linda!
E a borboleta explicou:
- Toda lagarta tem seu dia de borboleta. – Por isso, toda vez que você ver uma borboleta, lembre-se que um dia ela foi uma lagarta feia, desajeitada e triste."
Uma história sobre trans-forma-ação!!!
Fonte:
semeadoradesonhos.blogspot.com.br/2012/01/primavera-da-lagarta.html - por ilana galhardi às 17:36
A FORMIGA E A POMBA
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para
beber água.
Para alcançá-la, devia descer por uma folha
de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a
formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e
deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a
margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu
um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma
rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até
o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede
e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
__ Obrigada, querida amiga.
Moral da História: “Uma boa ação se paga com
outra”.
FÁBULA: A
FESTA NO JARDIM DO PALACIO (JOANINHA)
Esta história aconteceu num lindo
jardim, no palácio real da floresta encantada.
E aconteceu assim... Era uma vez uma linda joaninha que se sentia muito solitária, pois tinha poucos amigos. Então, depois de muito pensar resolveu seu problema. Decidiu dar uma grande festa no seu jardim. Sim, era seu jardim! Assim ela o considerava.
E aconteceu assim... Era uma vez uma linda joaninha que se sentia muito solitária, pois tinha poucos amigos. Então, depois de muito pensar resolveu seu problema. Decidiu dar uma grande festa no seu jardim. Sim, era seu jardim! Assim ela o considerava.
Esse jardim era belíssimo, havia
muitas flores de espécies e cores diferentes. A grama era tão verdinha e
uniforme que parecia um tapete aveludado! Os girassóis eram enormes e dourados.
As rosas, vermelhas, amarelas e brancas; copos de leite, tulipas e outras mais.
Havia um pequeno inconveniente:
como avisaria aos seus convidados? Como? Como? Ela era tão pequena e delicada.
Certamente não conseguiria sozinha...
Novamente
ela pensou, pensou e viu a solução. Pediria a dona borboleta azul que a
ajudasse com os convites. Dona borboleta adorou a ideia e saíram ambas nervosas
e felizes para chamar a todos os insetos dos jardins vizinhos.
Chamou
o caracol, a formigona saúva, o louvadeus, os grilos doutores, que eram irmãos
gêmeos, as primas borboletas – eram três, as tias taturanas e o grande
besourotigre – assim chamado, pois era dourado com listras negras.
Enquanto
isso, o grupo de aranhas mimosas se encarregou de tecer lindas teias prateadas,
para a decoração. Esparramaram todas as teias pelo jardim, envolvendo flores e
pequenas árvores. Também chegou o grupo de vagalumes, responsáveis pela
iluminação; distribuíram-se pelo jardim e começaram a piscar e acender,
deixando aquele espaço muito mais belo que antes.
As
abelhas – orientadas pela sua rainha – produziram muito mel e favos deliciosos
para oferecer aos convidados.
“Muito
bem, está tudo perfeito, agora falta pouco para a festa começar!”, pensava
satisfeita dona joaninha...
Tudo
caminhava... As horas passavam e nada da banda das cigarras quadrigêmeas
chegar...
Enquanto
isso, os convidados comiam saladinhas de folhas, de graminhas, de flores e
favos de mel. Bebericavam – bebiam lentamente os deliciosos néctares das
flores, as suaves gotas de sereno e os doces pingos de mel...
De
repente... sorrisos... falas altas... gritos... choros e corre-corre... Eles
chegaram!
Chegou
o casal de caracóis com seus vinte e dois filhinhos. A essa meninada somaram-se,
ainda, as sete sobrinhas sapecas da dona joaninha. Aquilo, então, virou o
caos... O jardim do palácio real tornou-se um imenso parque de
diversões... Caracóis subiam pelas plantas e rompiam as teias que as aranhas
fizeram para a decoração da festa, joaninhas voando muito baixo – pois ainda
estavam aprendendo – batiam nos convidados, derrubando favos e néctares por
todos os lados... E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS CHEGAR...
Copos caídos, plantas quebradas, convidados aborrecidos, ameaçando ir embora... E dona joaninha? Onde estava a dona da festa a essa altura dos acontecimentos?
Copos caídos, plantas quebradas, convidados aborrecidos, ameaçando ir embora... E dona joaninha? Onde estava a dona da festa a essa altura dos acontecimentos?
Dona
joaninha – que se preparara tanto para ficar linda para seus convidados –
colocara uma fita vermelha no cabelo (vejam que linda!), andava e pensava... pensava...
‘o que fazer?’... ‘vão acabar com a minha festa!”E NADA DA BANDA DAS CIGARRAS
CHEGAR...
Depois
de muito pensar, dona joaninha encontrou uma boa solução. Chamou imediatamente
suas amigas aranhas e borboletas e expôs seu plano para salvar sua festa, tirar
as vinte e nove crianças do caminho, porém deixando-as felizes e calmas.
A
bagunça continuava, e os insetos já ameaçavam partir, pois a algazarra estava
incontrolável e... ONDE ESTAVA A BANDA DAS CIGARRAS?... E as aranhas
teciam... teciam... teciam...
E o
tempo passava... passava...
Finalmente,
dona joaninha propôs um jogo a seus convidados: O CAÇA E BALANÇA- cada
convidado deveria ‘caçar’ com a rede-teia uma criança e embalá-la, até que
adormecesse! Todos toparam participar, claro! Começou o jogo... uma... duas...
doze... dezoito... vinte e uma... vinte e sete... vinte e nove... Ufa! Jogo
encerrado.
O
silêncio se fez assim que a última criança adormeceu... E A BANDA NÃO
CHEGAVA...Tudo arrumado novamente e dona joaninha servia alegremente as tias
taturanas, quando se ouviu um enorme barulho... paf! Tomb! Era a banda das
cigarras descarregando o teclado!
É
... a banda chegou e a festa finalmente estava perfeita – muito amigos ...
crianças dormindo... luzes piscando... noite de luar e muito som e cantoria! E
adivinhem...Todos ficaram felizes para sempre – até às quatro horas da manhã!
Tchau!!
O
REPRESENTANTE DOS PULGÕES
Uma joaninha
aproximou-se de um grupo de pulgões sobre uma folha de couve, mas um dos
pulgões enfrentou a joaninha em nome do grupo:
-Você
vai nos comer para limpar esta couve para os homens?
E a
joaninha respondeu:
-
Vou comer vocês porque estou com fome.
E
após ver a inutilidade de seu argumento inicial, o pulgão apontou para os
outros e disse:
-Então
coma apenas eles e eu vou mostrar outros pulgões para você!
A
BORBOLETA E A MINHOCA
Era uma vez... todos
os dias, em qualquer lugar, uma borboleta muito colorida e uma minhoca da terra
que viviam a reclamar. Viviam pelos cantos da mata a choramingar e, de patas e
asas cruzadas, observavam a vida passar.
A verdade é que
viviam descontentes com o que eram e sonhando com o que queriam ser.
- Se eu fosse
borboleta, voaria sempre e sempre, de flor em flor, para tudo ver e tudo tocar.
Seria mais que bonita, seria esvoaçante! Mais que colorida, seria dançante!...
dizia a minhoca da terra.
- Se eu fosse uma
minhoca, rastejaria pelos caminhos e sempre a terra quentinha sob minha barriga
sentiria. Seria mais que paciente e tão lenta ao me mover, que mesmo os que me
notassem não poderiam vê-lo fazer!... repetia a borboleta.
Diante de tanta
tristeza, se apiedou uma Fada que, com encanto e pureza se propôs a ajudá-las.
Era noite... e tanto
uma quanto outra já havia muito dormiam. Uma a uma delas a Fada se aproximou e
num gesto rápido tocou e falou:
- Quando o dia
trouxer a luz do sol, minhoca, serás a borboleta com que sempre sonhaste, e tu,
borboleta, a minhoca que sempre tanto te encantou.
O dia raiou... mais
limpo do que nunca, mas a descoberta da troca, a princípio tão bem recebida, se
tornou uma grande inércia e numa ideia temida. Agora nem borboleta nem tampouco
a minhoca saíam do lugar e ambas pareciam mais tristes que antes. Sem
entenderem o porquê daquilo, foram a elas perguntar o que havia acontecido com
seus sonhos de mudar.
A minhoca disse que
dali não saía, porque não sabia como movimentar as asas para voar, e não sabia
que flor escolher para se alimentar. Simplesmente porque ela nunca tinha sido
uma borboleta antes. Da mesma forma a borboleta sempre acostumada a ver tudo de
cima, agora tão rente ao chão, não conseguia ver que caminho escolher, nem
tampouco o que comer ou fazer. Por isso se encontravam tão descontentes com a
troca durante tanto tempo desejada. Não sabiam como agir!
A Fada, vendo aquilo,
resolveu voltar ao que eram antes as fez retornar. Mas a experiência não havia
sido em vão, tinham algo para dizer então:
- Parece que estamos
sempre contando vantagens sobre como agiríamos se estivéssemos no lugar de
outros, mas, na realidade, quando isso é possível, nós mesmos não sabemos que
atitude tomar - disse a minhoca.
- É muito mais fácil
dizer o que você faria "SE" isso ou aquilo acontecesse do que
REALMENTE fazer, completou a borboleta.
E desse dia em diante... elas voaram e rastejaram felizes como nunca, enquanto mais e mais minhocas e borboletas nascem com a mesma ideia de mudar e descobrem a mesma importância em tentar.
E desse dia em diante... elas voaram e rastejaram felizes como nunca, enquanto mais e mais minhocas e borboletas nascem com a mesma ideia de mudar e descobrem a mesma importância em tentar.
Fonte:contosencantar.blogspot.com.br/2009/08/borboleta-e-minhoca.html por May Christina de
Paiva.
A FÁBULA DO GATO E DO PASSARINHO
Era uma
vez um pássaro que não gostava de migrar para o sul no inverno.
Então,
num certo ano, resolveu que não viajaria.
Contou a
seus companheiros que, em vão, tentaram demovê-lo da ideia.
Chegado
o tempo de partir, todos os demais se despediram, ficando ele sozinho.
Com o
passar dos dias, a temperatura caindo, percebeu que realmente seria impossível
ficar e se preparou para viajar.
Entretanto,
sua decisão fora tardia: começou a voar e, após algum tempo, viu que suas asas
congelavam e seu esforço não seria o bastante para continuar.
Foi
perdendo altura, perdendo altura… até cair num pátio de estrebaria.
Quando lançava
o que pensava ser seu último suspiro, uma vaca saiu da baia sem percebê-lo,
para exatamente sobre ele e… enche o pássaro de bosta.
Indignado,
pensou: “vou morrer e, ainda por cima, cheio de merda de boi”.
Mas como
a natureza é caprichosa, como resultado disso, o sangue do passarinho recomeçou
a circular normalmente...
E a vida
do passarinho lentamente normalizou-se.
A cagada
quentinha lhe aquecia e foi lhe devolvendo à vida.
Cantou
de felicidade, cada vez mais alto.
O
barulho atraiu um gato que se encontrava próximo...
O grande
e gordo gato que vivia por perto ouviu o seu cantar, pulou o muro, futucou o
monte de bosta e… comeu o passarinho.
Essa
história tem 4 morais:
Moral 1.
Nem sempre quem caga na tua cabeça e te põe na merda é seu inimigo;
Moral 2.
Nem sempre quem te tira da merda é seu amigo;
Moral 3.
Se você está quente e confortável, mesmo que seja na merda, mantenha o bico
fechado;
Moral 4.
Quem está na merda não canta!
BACTÉRIAS
Bactérias são seres microscópicos presentes em
toda parte.
Algumas espécies são nocivas e causam doenças
como tifo, disenteria, tétano, pneumonia, tuberculose
e cáries dentárias.
Algumas espécies são de utilidade para nós nos
processos de fermentação da uva, produzindo vinhos e vinagres.
Outras são usadas na indústria de laticínios para fabricar queijos, manteiga,
coalhadas, iogurtes etc.
Há espécies de bactérias do solo e das raízes de certas plantas que fixam o nitrogénio do
ar transformando-o em sais que são absorvidos pelas
raízes dos vegetais.
No intestino humano, vivem bactérias que
auxiliam na digestão e produzem substâncias
necessárias ao organismo.
As bactérias decompositoras digerem animais e
vegetais mortos.
O processo de esterilização consiste em eliminar
por completo as bactérias por meio de altas temperaturas.
A aplicação de antissépticos em ferimentos
também é um processo de esterilização.
Os antibióticos matam bactérias que causam
doenças.
As bactérias são seres tão pequenos que só são
visíveis com microscópios.
Fonte:sementedoamanha3ano.blogspot.com/2011/12/atividade-bacterias-e...
FUNGOS
Os fungos são organismos eucarióticos, que não
produzem o seu próprio alimento. Ao contrário do que muitos pensam, os fungos
não são plantas e nem são classificados no mesmo reino que elas. Os fungos
possuem características muito diferentes, por isso eles foram separados em um
reino só para eles: o Reino Fungi.
Na natureza nós encontramos fungos
unicelulares e fungos multicelulares, e a maioria das espécies vive
no solo, nutrindo-se de cadáveres de animais e de plantas. Outras espécies de
fungos nutrem-se de matéria orgânica viva, causando doenças em animais e
plantas e o apodrecimento de frutas e verduras.
Os fungos, juntamente com as bactérias, são os
principais decompositores de matéria orgânica na natureza
Nos dias atuais são conhecidas mais de 70 mil
espécies de fungos, mas especialistas acreditam que há em todo o mundo
aproximadamente 1,5 milhão de espécies.
Os fungos e as bactérias são os
principais decompositores na natureza e têm um importante papel na
reciclagem de nutrientes orgânicos, fundamentais no equilíbrio da natureza.
Algumas espécies de fungos são utilizadas na
produção de alimentos, bebidas e medicamentos. Fungos unicelulares, conhecidos
como leveduras, são utilizados na fabricação de pães e bebidas alcoólicas.
Alguns cogumelos, conhecidos como champignon e shitake, são empregados na
culinária e consumidos em diversos pratos. Na fabricação de certos tipos de
queijo são empregados fungos que lhes dão um sabor bem característico.
Algumas espécies de fungos são muito utilizadas na
fabricação de alimentos e bebidas
Em 1920, cientistas descobriram uma substância que
poderia ser utilizada em antibióticos, presente em um fungo chamado Penicillium. A
partir de então, os fungos começaram a ser empregados na produção de
antibióticos e outros medicamentos.
Na natureza também há os fungos parasitas, que
causam doenças em animais e plantas, como a ferrugem do cafeeiro e as micoses
na pele de animais.
Fonte:escolakids.uol.com.br/fungos.htm
A JUSTIÇA E A LESMA
No tempo em que os animais falavam e as
outras coisas também, encontraram-se certo dia a Justiça e a Lesma num qualquer
cruzamento de caminhos.
Regozijando-se por se reencontrarem, logo
cedo acordaram em fazer uma corrida. Sem falsas modéstias ou quaisquer
presunções, apenas e tão somente acordaram em correr até qualquer definida
meta.
Ao som da largada iniciaram a sua cruzada.
A Justiça, num arranque súbito, muniu-se, no
seu amplo ministério e saber, de secretarias e acessorias, magistraturas e
advocacias. Definiu regras, regulamentou novos trilhos, fechou os mais sinuosos
(pelo menos em seu entender), estabeleceu jurisprudências, doutrinas e outras
ciências e correndo, seguia, concentrada o seu complexo caminho.
Enveredou por labirínticas sucadas, rodopiou
em inconsequentes furacões, perdeu-se em infantis amores, mas sempre rumo à sua
ambicionada meta... justo era o seu saber e o seu querer!
A Lesma - esse invertebrado animal - fez-se,
como é seu apanágio, em vagaroso e viscoso caminho rumo ao seu destino.
O tempo foi passando, passando, e a Justiça e
a Lesma não mais se cruzaram... passaram-se meses, anos, talvez mesmo décadas
ou séculos... ao certo não sabemos... e um dia a Lesma cruzou a linha da meta. Espantada
por não ver a Justiça por ali - convicta de que a corrida estaria para ser
perdida desde o primeiro momento em que vira tão formosa e inteligente amiga.
Perguntou a um jumento que por ali passava:
-Viste a Justiça por aqui?
-Por aqui não vi, não! - respondeu
pachorrento. -mas além, para lá dos vales e montes, antes do cruzamento dos
rios com os mares, dos prados verdes e dos desertos, vi!”
Andava, pois a Justiça bem perto do sítio
onde a encontrara a Lesma naquele dia em que combinaram a corrida...
Estava, pois e assim, na meta a Lesma e a
Justiça na mesma...
Sendo a segunda cega e sendo certo que não
dormiu, não lhe bastou a sua ciência para sair do ponto onde se encontrava.
Triste sina a sua, que ainda hoje, segundo se
crê, perdura.
Numa história sem moral, intemporal e nada
maioral, fica uma coincidente semelhança com outra, popularmente conhecida, de
uma corrida entre uma esperta Lebre e uma Tartaruga...
SIMBOLOGIA DO GRILO
O grilo é
primordialmente um símbolo de sorte, de modo que é tão bom recebê-los em casa
como tê-los guardados em uma caixinha como se de um amuleto se tratasse.
A
propagação da simbologia da felicidade e da fortuna é herança especialmente da
cultura chinesa que tanto valorizou esse inseto que fez propagar tudo o que ele
representa entre várias localidades do mundo.
Embora
haja muitas perguntas com relação a cor desse inseto, sua simbologia independe
dessa característica.
Em
decorrência do sentido que carrega consigo, a presença de um grilo dentro de
casa é sinal de bom agouro.
Na China,
os grilos são bastante apreciados, o que decorre do seu canto, da sua
vitalidade, bem como do seu ciclo de vida (ovo, ninfa - nome dado aos filhotes
- e adulto), por isso o grilo representa o ciclo de vida humana (vida, morte e
ressurreição).
Os
chineses costumavam manter os grilos, como animais de estimação, em gaiolas com
o intuito de que eles trouxessem sorte e virtude para aquele lar.
As
gaiolas eram colocadas próximas às janelas de forma que o seu tão apreciado
canto fosse propagado e inclusivamente mais desfrutado.
Na China,
eram, ainda, realizadas brigas de grilo tal como as mais conhecidas brigas de
galos.
Pelo fato
de serem capazes de deitar centenas de ovos, as pessoas abençoavam amigos na
esperança que eles tivessem a felicidade de terem muitos filhos, tal como os
grilos.
Pelo fato
de cantarem no outono e morrerem no início do inverno, a poesia utiliza-os numa
conotação à solidão, à tristeza e dele se refere como se o destino dos humanos
fosse o seu próprio destino.
Fonte: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/grilo/

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